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As TIC fazem alguma diferença no ensino e na aprendizagem?

Depois de alguns anos das TICs ainda mais presentes na educação, você já percebeu que quem realmente faz a diferença é o sujeito?
Discutindo um pouco sobre Educação e relacionando a uma das temáticas deste blog, preciso discorrer sobre as TIC voltadas para ambientes educacionais. Ouço sempre o discurso de que, por exemplo, jogos e vídeos em sala de aula são apenas perca de tempo, uma enrolação... Não é o que entendo. A aplicação e o direcionamento da aula é própria do professor, a questão não está apenas no instrumento, mas principalmente no modo em que o professor conduz a aula.

Ensinar e aprender estão presentes no sujeito e não no objeto ou outro recurso. Envolve-se ação, reflexão, produção, transmissão, um objeto por si não faz muita coisa. Mas então, As TIC fazem alguma diferença no ensino e na aprendizagem? As TIC fazem sim diferença no ensino e na aprendizagem. Elas oportunizam novas práticas, novos meios de informação e comunicação entre os sujeitos (ensino); meios estes, que podem ampliar a visão dos alunos sobre o que lhes é transmitido, e propiciar maior aproximação destas informações e ainda, que trabalhem sobre estas informações, podendo aprender sem o professor e até  mesmo criar conhecimento [algo ainda mais raro atualmente] (aprendizagem).

As TICs fazem alguma diferença no ensino e na aprendizagem?

TIC, o professor, a formação e a criatividade


Mas depois de anos das TIC ainda mais presentes na educação, percebemos que é o sujeito responsável pelos resultados no ensinar e no aprender. As Tecnologias da Informação e Comunicação, são algo a mais que proporcionam maior proximidade entre os sujeitos e o conhecimento, mas isso demanda toda uma postura do professor e do aluno. Há mais ainda ao professor a necessidade de formação continuada, de compreender o aluno, de oferecer variações para interações com seus alunos; cada aluno é único e a diversificação do trabalho do professor contribui para melhor aprendizagem.

Ora, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) não remetem apenas ao que surge de novo na tecnologia. Nem mesmo a tecnologia é apenas esse avanço que percebemos nos últimos anos e cada vez mais veloz; a tecnologia remete a um material elaborado com objetivo de resolver algum problema, de ser a ponte entre o planejado e o resultado esperado. Assim, as TIC envolvem instrumentos, técnicas, métodos, em determinados objetos (estes ditos TIC) que por meio da criatividade, permitem uma melhoria das relações entre os sujeitos, relações essas que envolvem a Informação e a Comunicação. Tecnologia é
Conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em determinado tipo de atividade.
Então, não é o objeto uma TIC, mas aquilo que ele possibilita e aquilo que podemos propor de utilidade sobre ele. Perceba que com as TIC para a educação o planejamento é ainda mais necessário. Muito se discute sobre as TIC na educação, mas elas existem além do uso para ensino e aprendizagem. Estão empregadas no fornecimento de serviços, nas indústrias, no mercado, na gestão pública, em setores administrativos, na web, na informática e outros.

Um bom exemplo das TIC na Educação é o da modalidade de ensino EAD, que ampliou as possibilidades de cursos e facilitou ainda mais as interações entre alunos, professores, tutores, conteúdos, pesquisas, orientações, etc. Esse tipo de tecnologia utilizado para outros fins e em inúmeras outras instituições e setores, sofreu e ainda sofre resistência quanto ao uso para a Educação a Distância; mas novamente, o que fará diferença no ensinar e no aprender é o sujeito e não o recurso. Dependendo do sujeito ter o recurso, não fará qualquer diferença, quanto não tê-lo.
As TICs fazem alguma diferença no ensino e na aprendizagem?

A capacidade de mudar, de pensar nos alunos que temos em cada sala de aula, de organizar estratégias com os conteúdos, de manipular o que já existe e de alterá-lo para uso em práticas de ensino e de aprendizagem, devem ser evidentes ao professor. Criatividade não é apenas elaborar algo visualmente bonito, grande, vislumbrante, mas de com poucos recursos criar diversas situações que permitam maior aproximação entre o ensinar e o aprender.

O professor precisa entender que ele está sempre sendo aluno, que necessita manter uma constância de leitura, de pesquisa, de investigação dos comportamentos dos alunos de suas salas de aula, de testar e avaliar as situações, de se auto avaliar e de renovar. Com isto, a criatividade lhe será mais próxima e não faltarão momentos de novas práticas de ensino e de aprendizagem.

A sala de aula não é mais um cômodo de uma escola, com as TIC na educação é possível ampliar o ensino e a aprendizagem para outros ambientes, de modo on ou off-line, com comunicação síncrona ou assíncrona. Seja uma rede social, um blog, uma plataforma web ou AVEA (Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem - exemplo: Moodle), aplicativos, jogos web, entre outros, temos ambientes que dependendo dos sujeitos, podem ser potencializados em favor do ensinar e aprender.

Não há dúvidas as TIC fazem diferença no ensino e na aprendizagem, e é positiva, desde que o professor seja capaz do criar, do olhar em seu aluno, do planejamento. A educação é e precisa ser um lugar de constantes mudanças e transformações; no Brasil, essas transformações e mudanças não são bem entendidas, ou são, ocorre que o sujeito não as efetiva de modo a ampliar o ensino e a aprendizagem, ficamos repetindo erros. Nas TIC é assim, uns supervalorizam, outros inferiorizam, existem os que utilizam mas de modo incorreto, e assim os discursos se perpetuam e o resultado não aparece.

Há que perceber que isso, não é do objeto, do material utilizado, deste ou daquele procedimento; é sim, principalmente do sujeito (professor, família, comunidade, governantes, aluno, etc.), ele é que com tudo isso, escolhe e desenvolve sua aula, seus estudos, sua contribuição na educação, no ensino de valores, no exemplo, no investimento.


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