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Diário: uma maçã para o professor!

Como vivenciamos a educação no Brasil, a cada dia com pior qualidade.
Não faz muito tempo, e quando estudava no ensino fundamental, palavra de professor era ordem maior. E nada de autoritarismo,... Mas respeito. Não faz mesmo, muito tempo, e a relação entre professor e aluno era mais próxima e de confiança. O aluno reconhecia o valor de um professor em sua vida, e tínhamos mais tempo para estudar e ensinar, para partilhar nossas vivências.

Diário: uma maçã para o professor!


Hoje, infelizmente, partilhamos mais tristezas que alegria, mais fracasso que superação... Os alunos esqueceram que lidam com gente antes de professor. "Mas somos professores, fazemos parte da profissão das profissões!". Sejamos gratos por fazer aquilo que escolhemos; É essa nossa força, motivarmo-nos para o bom e o mais vamos modificando.  "Será mesmo verdade esse discurso?"
É de pouco tempo, e ser professor era bom,... Ainda é, mas é sofrido; mas é necessário uma dose maior de paciência para conviver com alguns alunos. Mudou muito o perfil dos alunos em poucos anos.

E este, é um dos entraves que passa, diariamente, o professor. Maçã hoje, só se for podre para acertar a testa do professor ou para envenená-lo! E a maçã que queremos, é respeito, é conhecer que ali é pra conviver, pra aprender e ensinar. Raro é este reconhecimento.

Parabéns a todos nós que somos professores! Demo-nos uma doce maçã uns aos outros... Não nos sintamos frustrados e perdidos em meio a tantas maçãs estragadas, algumas delas podem ser só aparência, outras ainda sentirão o que estão perdendo. Procuremos fazer melhor aquilo que escolhemos para nossa profissão, porque dela gostamos.

Mais Que Nada

Ainda há que perceber, que são necessárias mais que palavras, para mover... Já que as palavras mais repetem que trazem algo novo. Mas vamos lá, pois isto é mais que nada... O que há por fazer, se nos é proposta uma bandeira diferente daquela que é proposta por prática? Se somos árvores podadas nos novos brotos e pasmos perpetuando só velhos galhos...

Rubem Alves escreve "Inertes são as memórias que a razão sabe, mas o corpo não ama"; quanto desamo reproduzo, ao repetir uma mesmice que não move o ser. É preciso reconhecer o outro, a equipe é maior que o grupo, mas uma angústia me aflige, porque muitos de nós sequer trabalha em grupo. Propor julgamentos e se fazer menor sobre o outro isso sobressai, mas não move... Contraditório, já que lhe vale mais a presença.

Cansamo-nos, pairamos por alguns instantes, mas é breve, e isso é necessário, a reflexão permite elaborar novos caminhos e é do novo que mais padece a Educação. Chega de modismo, chega de acreditar nesta ou naquela teoria, façamos o que toca nosso corpo, sejamos verdadeiros; Queremos ou não ser educadores? Minha necessidade está voltada para uma satisfação econômica ou consigo adicionar o querer ser parte da mudança?

Nossos planos estão cercados de construção do conhecimento, quando sequer propomos práticas de reprodução do conhecimento existente, ou quando nem temos ou procuramos estes conhecimentos. Não vou abandonar o meu passado, mas não tenho que viver preso a ele. Que chato isso! Repetindo e repetindo um comodismo e sempre que instigado a estar mais próximo de um movimento que está na sociedade, minhas desculpas de outros afazeres apagam isso e caio pela inércia?

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