O texto seguinte [já postado em outros sítios] refere-se à um relato encaminhado em 04/2009 como trabalho para a disciplina de princípios de administração.
O filme retrata a história de como surgiram a Microsoft e a Apple. A narrativa evidencia uma fala de Howard Rheingold: Não foram as grandes indústrias de computadores que criaram as máquinas de computação pessoal, mas adolescentes, nas garagens. E não foram os objetivos de defesa nacional ou de lucro, mas, apenas, o desejo de criar uma ferramenta para mudar o mundo que motivou estes jovens empreendedores a criar a indústria moderna de computadores pessoais.
O filme é relatado sob a visão de Stephen Wozniak. Inicia-se por volta dos anos da década de 1970, onde Stephen e Steve Jobs, de modo simplório e ainda desconhecidos, propõem um microcomputador pessoal, isso só em planos, nada concreto ainda.
Wozniak foi quem realmente montou o microcomputador, mas os dois jovens recebem o mérito e foi a partir daí que se revolucionou a informática, já que o microcomputador deles possuía acessórios que o microcomputador anterior, Altair, não possuía.
Este invento foi exposto e apesar dos receios, os jovens foram bem sucedidos, recebendo inclusive encomenda de 50 microcomputadores como o que apresentaram. Todo trabalho deles ainda era na garagem dos pais de um deles.
A ideia de um microcomputador pessoal apresentada à HP não foi aceita, questionada sobre para que serviria e quem iria querer um computador em casa. Os jovens receosos recebem de Mike Markulla um investimento de 250 mil dólares para que continuassem a trabalhar no projeto dos micros, foi a salvação deles, já que não conseguiam capital para continuar o negócio.
Quase ao mesmo tempo, a Microsoft que possuía sede em um quarto de hotel trabalhava com um software (Microsoft Basic) ao contrário da Apple que trabalhava com hardware. Bill Gates, que não recebeu atenção de Jobs na feira de exposição, consegue um contrato de aluguel de seu sistema operacional (ainda inexistente) com a IBM.
O pensamento dos lideres da IBM era de que se ganha com hardware e não com software. Em tempos atuais, isso é totalmente inverso. Gates e seus parceiros Allen e Balmer precisavam agora de um sistema operacional; Pall Allen consegue comprar o Q-DOS da Seattle Computer por 50 mil dólares e com algumas modificações surge o MS-DOS.
Steve Jobs e sua equipe (Apple) conseguem por rejeição do Xerox Palo Alto uma cópia de interface gráfica e o mouse de dois botões. Surge o projeto Lisa com tela gráfica, computador com nome da sua filha, onde é retratada sua má relação com uma possível família, posteriormente todos conhecem o Macintosh. Bill Gates diante de sua lábia, representado pela Microsoft, consegue trabalho na Apple, ocorre que eles realizam uma nova cópia sobre a Apple, lançando então o Windows. Diante da arrogância de Jobs, ele se traiu, mostrando o ouro ao pirata. Quando Jobs descobre já é tarde.
Finaliza-se o filme com o que se tornou a vida de cada personagem. Jobs com uma família consolidada e de volta à Apple após ser desligado, Wozniak ensinando informática a crianças e Gates figurado como o mais rico do mundo.
No bem estruturado desenvolver da narrativa, percebe-se alguns pontos relevantes: [1] o interesse e a busca por ver realizados projetos; [2] o tratamento e a relação entre empregado, empregador e cliente; [3] a visão de mundo e futuro do mercado e [4] a batalha por um produto exclusivo e superior vantagem competitiva.
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